Hospital de Ponta Delgada com maior número de exames de diagnóstico dos últimos cinco anos
Escrito por Açores 9 Rádio em 29/08/2022
O Hospital de Ponta Delgada realizou em julho 220 mil meios complementares de diagnóstico e um total de 1,8 milhões este ano, o maior valor dos últimos cinco anos, divulgou hoje a instituição.
“No mês de julho foram realizados, no Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), 220 mil meios complementares de diagnóstico”, aumentando o total do ano para perto de 1,8 milhões, o maior valor dos últimos cinco anos. Isto apesar de a atividade da Unidade de Genética (ao nível dos testes covid) estar a diminuir bastante (menos 23%) em relação ao ano 2021”, lê-se numa nota de imprensa.
Segundo o hospital, a “redução na Unidade de Genética tem vindo a ser ‘compensada’ pelas restantes especialidades que, neste momento, já estão em linha com os resultados dos anos pré-pandémicos, ficando apenas abaixo do ano de 2019 em menos 2%”.
De acordo com o HDES, atendendo a que “ainda se está em situação pandémica – e que a pandemia, verdadeiramente, atingiu a área de influência no último ano – é verdadeiramente notável”.
O hospital refere que um indicativo do “reforço da atividade geral está no facto de o resultado de julho de 2022 ser superior em 30% ao valor homólogo de 2021”, o que “sugere uma tendência clara de crescimento deste indicador da atividade hospitalar.
O HDES revelou recentemente que reduziu o seu passivo, passando de 105 milhões de euros, em 2020, para 88 milhões de euros, em 2021.
De acordo com uma nota sobre o relatório e contas de 2021 do maior hospital dos Açores, o documento “reflete a dureza de um ano claramente marcado pela pandemia” de covid-19.
Mas, “ao mesmo tempo, o enorme esforço” na recuperação da atividade assistencial e “o foco na imprescindível reabilitação financeira da sua componente como empresa do setor público regional”.
De acordo com o relatório agora divulgado, do total do passivo, a maior fatia refere-se a fornecedores, cujo valor da dívida é de quase 59 milhões de euros.
“De entre vários aspetos em que se nota uma alteração de rumo, registe-se a redução do prazo médio de pagamento aos fornecedores, que baixou de 386 dias para 308 dias [quase três meses de redução]”, é assinalado na nota divulgada pelo HDES.