Presidente do parlamento dos Açores apela ao combate da institucionalização precoce de idosos

Escrito por em 16/10/2022

O presidente do parlamento dos Açores apelou ao combate da institucionalização precoce da população idosa, defendendo a necessidade de se intervir mais cedo e “de forma mais articulada”, foi hoje anunciado.

A posição do presidente do parlamento açoriano, Luís Garcia, foi manifestada no sábado, no discurso de encerramento do XV Congresso Insular das Misericórdias dos Açores e da Madeira, na ilha açoriana do Faial, dedicado ao tema “Sustentabilidade das Misericórdias: Caminhos para o Futuro”.

Segundo uma nota de imprensa do gabinete da presidência do parlamento açoriano, a propósito do Congresso Luís Garcia apelou ainda à conjugação de esforços de todos os agentes da sociedade civil e política no encontro de soluções que garantam o bem-estar das populações, em especial, as mais envelhecidas.

“Apesar dos esforços dos sucessivos governos e dos avanços trazidos por estes 46 anos de Autonomia Regional”, o presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA) reconheceu haver “um longo caminho a percorrer” no que respeita às políticas sociais da Região.

“Nesse contexto, deposito grande esperança e expetativa no programa Novos Idosos, que está a ser implementado pelo Governo Regional dos Açores”, referiu, considerando este um bom exemplo de cooperação entre Governos, Misericórdias e outras IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social).

Citado na mesma nota Luís Garcia sustentou que “os programas sociais e as parcerias” desenvolvidas “entre os Governos Regionais, as Misericórdias e outras Instituições Particulares de Solidariedade Social” são como alguns “dos melhores exemplos de que em articulação, com diálogo e com regras bem definidas”, é possível “convergir e cuidar” dos idosos”.

“Ao longo dos séculos, as Misericórdias foram sempre promovendo a qualidade de vida das populações locais, prestando, criando e desenvolvendo os seus serviços segundo princípios da qualidade, igualdade e responsabilidade social, defendendo a dignidade humana, apostando no desenvolvimento pessoal dos seus utentes e no desenvolvimento profissional dos seus colaboradores”, sublinhou.

Reconhecendo que as Misericórdias “têm capacidade para ser mais eficazes do que qualquer máquina governamental, e isto sem desprimor para qualquer Governo, por melhor que trabalhe nessa área”, Luís Garcia disse ainda que aquelas instituições “serão sempre um pilar das políticas sociais”.

No âmbito do Congresso Insular das Misericórdias dos Açores e da Madeira, que este ano se realizou na ilha do Faial, decorre hoje uma sessão solene de encerramento dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia da Horta.

O próximo Congresso Insular das Misericórdias dos Açores e da Madeira ficou agendado para 2024 no Funchal, na Madeira, segundo a nota do gabinete da presidência do parlamento açoriano.


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